A criatividade
A criatividade é, tal como mencionado no dicionário da língua portuguesa, a capacidade de criar, inventar. A olharmos a tal definição parece fácil encarar a criação de qualquer coisa, o que a história não comprova. Sempre que alguém tem uma ideia, do pensamento à realidade, à funcionalidade e experimentação da mesma, percorre um longo caminho de insucessos, frustrações e até críticas negativas na maioria das vezes. Todas as grandes invenções experimentam estas fases até se aperfeiçoarem, não de ânimo leve, mas quase sempre com muito trabalho e optimismo.
Espera-se (erradamente) que o criativo tenha nas 24h dos seus sete dias uma vontade e uma criatividade inesperada a qualquer momento. As coisas, simplesmente, não acontecem desta forma. Não acordamos e “zás” – aí vem uma bela ideia! O criativo tem de trabalhar a sua criatividade com muito estudo, muita pesquisa e muitas repetições de processos que o levarão à solução final, á conclusão que muitas vezes (confesso que na grande parte) o que idealizou não serve, não satisfaz.
O ambiente no processo criativo é fundamental no sucesso do resultado. Tantas vezes se fala de inspiração como se a mesma fosse um comboio que às vezes passa, outras vezes não. Vemos a inspiração de uma forma mais empírica, algo que se constrói com as constantes certas. Obviamente que isto não é matemático, não é quantificável e muito menos vinculativo – é apenas o que o próprio nome refere: inspiração!, feita de resiliência, método e organização.
O público alvo será sempre o maior desafio de qualquer projecto, de qualquer empreitada a que nos propomos. Por vezes, a criatividade que falta ou que nos assola, está presente nas palavras que ouvimos, na receptividade com que encaramos qualquer desafio – de coração e mente aberta aceitando todas as variantes e/ou condicionantes.
A criatividade é o mundo que nos rodeia e que somos obrigados a filtrar: com querer mais e melhor, com muita magia e sempre com novidade.
Não se esqueça, tenha em si “todos os sonhos do mundo”! Nós ajudamos.