USM Modular Furniture – a história de uma empresa familiar
A USM foi fundada em 1885 por Ulrich Schaerer. No início começou por ser uma simples serralharia que se especializou em acessórios para janelas, dobradiças e chapas de aço. A fábrica foi construída em Munsingen, Suíça, onde permanece até aos dias de hoje.
Com a entrada de Paul Schaerer no negócio da família em 1961, tudo mudou. Paul estudou engenharia no Instituto Suíço de Tecnologia em Zurique e estava determinado a modernizar as instalações da fábrica e da própria sede. Para esse efeito contratou o Arquitecto Fritz Haller para que projectasse os novos edifícios com um sistema modular em aço que fosse flexível e, portanto, adaptado a vários processos de produção na indústria.
Mais tarde, em 1963, Haller e Paul desenvolveram um novo tipo de mobiliário para adaptar à modularidade e versatilidade dos novos edifícios da empresa. Todos os móveis foram desenvolvidos a partir de uma esfera elegante e engenhosa que seria depois patenteada em 1965. O mobiliário, que apenas foi criado para os escritórios e espaços USM, rapidamente chamou a atenção no mundo do design pela sua versatilidade, durabilidade e estilo. Como resultado a empresa começou a dedicar-se em exclusivo à produção do mesmo com um primeiro pedido de 600 postos de trabalho para o Rothchild Bank em Paris, França.
Na actualidade podemos dizer que a USM é um dos líderes mundiais em todo o processo de sustentabilidade e design.
Sustentabilidade – o mobiliário USM foi o primeiro produto europeu a receber a certificação Greenguard apesar dos rigorosos padrões a que teve de atender; em 2018 a USM recebeu ainda a certificação Cradle to Cradle atendendo aos requisitos de cumprir metas ecológicas de não atingir o dia de superação de recursos que se verifica quando a Humanidade consome e emite mais do que a Terra é capaz de suportar; este ano, por exemplo, este dia verificou-se a 01 de Agosto.
Design – o status da USM foi solidificado em 2001 quando o mobiliário foi incluído na colecção permanente do Museu de Arte Moderna (MoMA) em Nova York.
Rui e Tiago Vilaça